sexta-feira, 26 de setembro de 2008

ATENÇÃO! MATERIAL PARA A PRÓXIMA AULA!

Oi pessoal,
Tudo bem? Preciso que vocês tragam para a próxima aula fotos das salas de leitura onde vocês atuam. Pode ser uma foto de um cantinho que vocês gostam e de outro que acham que precisa ser modificado, 0k?
Pode ser foto em papel ou em alguma mídia ou até na própria máquina.
Aguardo vocês!
Beijos, Cacá

quinta-feira, 25 de setembro de 2008

Porque nosso DNA é incompleto...

"As pessoas ainda não foram terminadas".


As diferenças entre um sábio e um cientista? São muitas e não posso dizer todas. Só algumas. O sábio conhece com a boca, o cientista, com a cabeça. Aquilo que o sábio conhece tem sabor, é comida, conhecimento corporal. O corpo gosta. A palavra "sapio", em latim, quer dizer "eu degusto"... O sábio é um cozinheiro que faz pratos saborosos com o que a vida oferece. O saber do sábio dá alegria, razões para viver. Já o que o cientista oferece não tem gosto, não mexe com o corpo, não dá razões para viver. O cientista retruca: "Não tem gosto, mas tem poder"... É verdade. O sábio ensina coisas do amor. O cientista, do poder. Para o cientista, o silêncio é o espaço da ignorância. Nele não mora saber algum; é um vazio que nada diz. Para o sábio o silêncio é o tempo da escuta, quando se ouve uma melodia que faz chorar, como disse Fernando Pessoa num dos seus poemas.
O cientista soma. O sábio subtrai. Riobaldo, ao que me consta, não tinha diploma. E, não obstante, era sábio. Vejam só o que ele disse: "O senhor mire e veja: o mais importante e bonito do mundo é isto: que as pessoas não estão sempre iguais, ainda não foram terminadas - mas que elas vão sempre mudando..." É só por causa dessa sabedoria que há educadores. A educação acontece enquanto as pessoas vão mudando, para que não deixem de mudar. Se as pessoas estivessem prontas não haveria lugar para a educação. O educador ajuda os outros a irem mudando no tempo. Eu mesmo já mudei nem sei quantas vezes. As pessoas da minha geração são as que viveram mais tempo, não pelo número de anos contados pelos relógios e calendários, mas pela infinidade de mundos por que passamos num tempo tão curto. Nos meus 74 anos, meu corpo e minha cabeça viajaram do mundo da pedra lascada e da madeira - monjolo, pilão, lamparina - até o mundo dos computadores e da internet. Os animais e plantas também mudam, mas tão devagar que não percebemos. Estão prontos. Abelhas, vespas, cobras, formigas, pássaros, aranhas são o que são e fazem o que fazem há milhões de anos. Porque estão prontos, não precisam pensar e não podem ser educados. Sua programação, o tal de DNA, já nasce pronta. Seus corpos já nascem sabendo o que precisam saber para viver. Conosco aconteceu diferente. Parece que, ao nos criar, o Criador cometeu um erro (ou nos pregou uma peça!): deu-nos um DNA incompleto. E porque nosso DNA é incompleto somos condenados a pensar. Pensar para quê? Para inventar a vida! É por isso, porque nosso DNA é incompleto, que inventamos poesia, culinária, música, ciência, arquitetura, jardins, religiões, esses mundos a que se dá o nome de cultura. Pra isso existem os educadores: para cumprir o dito do Riobaldo... Uma escola é um caldeirão de bruxas que o educador vai mexendo para "desigualizar" as pessoas e fazer outros mundos nascerem...
.

RUBEM ALVES


Rubem Alves

terça-feira, 23 de setembro de 2008

Diário de bordo

Vou te contar...

... aconteceu no Tear:

IV encontro do curso Arte-mídia com professoras de Sala de Leitura

por Ana Léa Maia



Este é mais um registro de nossos encontros. A dinamizadora deste dia foi Camila. As atividades propostas e desenvolvidas foram baseadas nas “várias leituras”. Tudo aconteceu mais ou menos assim:




Primeiro momento:


Dinâmica em círculo


Rosa desanda a roda

Que eu quero encontrar a flor

Aquela que for mais bela

Com ela me abraçarei


Instruções:

1. Fazer uma roda e encontrar um par;

2. Cantar a música acima escrita (melodia da cantiga “O cravo brigou com a rosa”) e ao mesmo tempo bater palmas com o par e olhar nos olhos do mesmo;

3. Ficar atento ao comando da dinamizadora que irá pedir para trocar de par.


Esta atividade explora a ludicidade no processo educativo e ajuda a desenvolver a habilidade em cantar, dançar e olhar o nosso par nos olhos, tudo ao mesmo tempo, por isso algumas colegas consideraram a atividade difícil, porém divertida.

Olhar nos olhos é um ato pouco praticado, por isso é sempre válido começarmos a exercitar este olhar.



Segundo momento:

Roda de Leitura

Caminhos da Magia (Roseana Murray)

Mandala


Círculo que se tece desde o nascimento

Roda mágica que vai se fazendo

Hora por hora, dia por dia

Momento por momento

Bordado de poesia e vento

Com pontos de luz e paixão

Na Mandala tudo cabe

Os amigos, os amores

Os desejos os anseios

Todos os pensamentos

O fogo, a água, o ar e a terra





Mandala: é a palavra sânscrita que significa círculo, uma representação geométrica da dinâmica relação entre o homem e o cosmo. (http://pt.wikipedia.org/wiki/Mandala_%28s%C3%ADmbolo, 23/09/08)



Terceiro momento:

Leitura de mãos


O que as pontas dos dedos é capaz de ler?

Que mão é essa?

A proposta, neste momento, foi que fizéssemos uma leitura de mãos. No início foi uma proposta engraçada, depois foi ficando séria...

Camila pediu que fechássemos os olhos, tocássemos as mãos da colega e sentíssemos sua textura, sua temperatura, etc. A partir deste toque poderíamos dizer algo sobre nossa colega. Pediu também que olhássemos as mãos umas das outras para ler um pouco cada uma.

Como resultado, tivemos leituras diversas, como:

“Me parece ser uma boa professora, uma boa mãe. Uma mão macia...”

“Senti na mão dela, uma mão experiente, uma mão trabalhadora, bem marcada. Tem todas as linhas que nós temos, só que bem marcada...”

Não existe linha igual.

Cada um é um.

Cada linha é uma linha.

Nós somos únicos.

O importante nesta atividade é soltar a imaginação e a sensibilidade!!!





Quarto momento:

Jogo de composição


Este jogo acontece com no máximo seis pessoas, as outras ficam observando e no bloco seguinte outras seis pessoas participam e assim sucessivamente até que a maioria das pessoas participem.


Instruções:


1. Um participante pensa numa situação, entra na roda e faz corporalmente um gesto que tenha a ver com essa situação pensada;

2. Este participante “congela” o gesto;

Espera-se que outros participantes, um a um, entrem na roda para compor a situação com outros gestos que também irão “congelar”;

3. Ao terminar a composição da cena, quem está em volta irá observar e ler a composição;

4. Após a leitura, a dinamizadora bate palma e se desfaz a composição e quem está no meio volta para a roda;


Conversando sobre as composições:


Dando início à conversa, a dinamizadora pede que as pessoas que criaram a primeira cena, a reconstrua para que as que observaram falem sobre a leitura que fizeram.

O interessante desta dinâmica é que tivemos a oportunidade de soltar a imaginação, tanto para iniciar uma composição, quanto para dar continuidade à mesma.

É uma dinâmica muito boa para descontração, pois além de nos movimentar cria um ambiente alegre e descontraído.

Alguns comentários que vale a pena conferir:

O que foi lido: “Na minha opinião, tinham duas pessoas segurando um véu. Parece que ela estava pedindo alguma graça... Havia um anjo por de trás e a outra estava dando uma força.”

O que foi inicialmente pensado: “Eu errei, eu não soube fazer, eu imaginei um baile.”


Para refletir:
Quem está envolvido na cena tem uma visão limitada da mesma. Quem está observando e fazendo a leitura da cena, tem uma visão mais detalhada e uma visão geral, porém temos que ter cuidado para que nossa visão de "fora da cena" não seja enganada pelos nossos sentidos.
Cada um faz a sua leitura do seu olhar, da sua vivência.

Um ponto de vista é a vista de um ponto.



































Quinto momento:

Leitura com o tato

Instruções:

1. Um participante senta-se numa cadeira à frente dos demais;

2. A dinamizadora escolhe um dos objetos que estão numa sacola preta;

3. O participante que está na cadeira coloca as mãos para trás e pega o objeto escolhido pela dinamizadora, sem que ninguém o veja;

4. O participante não vê o objeto, apenas toca o objeto para descreve-lo para os demais;

5. Quem descobre o objeto senta-se na cadeira e incia-se a brincadeira novamente.























Sexto momento:


Leitura de imagem

Neste momento fomos convidadas pela dinamizadora para fazermos a leitura de uma pintura no segundo piso.

O grupo demonstrou encantamento pela escada da casa e surpresa pela dimensão da mesma.

E então o que nós vimos?

“Corpo, olhos, raia, pássaro, borboleta, infinito...”

“A impressão que dá é que estamos no fundo do mar e a claridade é o sol.”





O imaginário está relacionado a estas imagens que armazenamos

no nosso "baú", na nossa memória.


Como o educando pode aprimorar sua expressão?


Nas artes não tem feio nem bonito, mas no cotidiano escolar

o educador pode dizer: você pode mais!



Após termos feito todas estas leituras (do olhar, da poesia, das mãos, de cenas, de imagens), depois de termos experimentado no corpo estas várias experiências de leitura, comentamos sobre o ato de ler:
  • Estamos lendo o tempo todo;
  • É um desafio;
  • Não lemos apenas com os olhos;
  • Para ler é preciso ter sensibilidade e estar aberto;
  • Para ler é preciso usar todos os sentidos;
  • Cada um tem a sua leitura;
  • A mesma leitura se renova;
  • A leitura está relacionada às vivências do leitor;

Os ingredientes do ato de ler:
imaginação - sensibilidade - criação - percepção



Sétimo momento:

Filme: Um olhar vale mais que mil palavras




A conclusão que chegamos ao assistirmos a este curta é que nós, na maioria das vezes, ao fazermos nossa leitura inicial, podemos fazer uma leitura equivocada de uma determinadaa situação.

A partir da nossa leitura nós avaliamos a situação, as pessoas, etc.

Quando descobrimos que nossa interpretação foi equivocada, ficamos surpresos, pois nossa tendência é acreditarmos que a nossa interpretação é a mais correta.




Oitavo momento:


Conversando sobre as várias leituras com apresentação de slides




Esta nova geração é a geração que vem ao mundo primeiro pela imagem, as mães conhecem os filhos primeiro pela imagem (ultrassonografia) e depois "ao vivo e a cores". Com isso podemos questionar se essa geração é distinta da geração anterior.


quarta-feira, 17 de setembro de 2008

Um dia diferente

3º. ENCONTRO – 11/09/2008
Educadora: Maria Clara
Escriba: Amara Luccia (7ª. CRE)


O encontro iniciou com uma performance bem divertida onde uma majestosa roda se formou ao som da música “tindo le lê” que animou o grupo, instigando-o a participar. A medida que o refrão se repetia, cada participante introduzia uma nova ação, para dar continuidade a parte cênica dessa atividade. Sentimo-nos como as crianças da pintura de Milton da Costa e o resultado ficou assim:




O ABRE A RODA tindo le lê
O abre a roda tindo la lá
O abre a roda tindo le lê
Tindo le lê
Tindo la lá.”

“ MÃO NA CINTURA tindo le lê
Mão na cintura tindo la lá
Mão na cintura tindo le lê
Tindo le lê
Tindo la lá.”...





(Outras ações para a roda)

Abraçadinhos

Apontando para o centro

Sacode os braços

Para o outro lado...



(Pensamento para essa atividade)

“Tá cansada, senta
Se acredita, tenta
Se tá frio, esquenta
Se tá fora, entra.”

Lenine



Após o uso da linguagem corporal, uma outra linguagem foi explorada - a da escrita - Com a poesia de Maria Mazete / música de Denise Mendonça “ o grupo esbanjou criatividade ao completar com alguns versos o texto a seguir:





"Aconteceu minha gente
Um dia bem diferente

Você precisava ver
Esse dia diferente

...............................
............................... Individual




A apresentação ocorreu mais uma vez com movimentação em círculo e cantoria do grupo onde cada participante ia incorporando à música os versos criados.


( pensamento para essa. atividade)

Se é do mato, amanse
Trabalhou, descanse
Se tem festa, dance
Se ta longe, alcance
Use sua chance
Lenine


Houve uma pausa para reflexão .... Questionou-se, também, sobre as mudanças que se quer fazer na sala de leitura e para aprofundamento dessas questões ... um momento de DELEITE– com a história “ABRINDO CAMINHO” de Ana Maria Machado, da editora ÁTICA – que também faz um tributo à Tom Jobim.





Após debate do texto , cada participante recebeu uma folha que foi dobrada em forma de livro e escreveu na parte interna lado esquerdo (onde estou?)(pedra/céu/rio)
na parte interna lado direito (onde quero chegar?)....(ponte/estrada/túnel)
no verso da folha (um projeto de trabalho)




“O verdadeiro artista
Expressa sempre
O que pensa,
Ainda que faça
cambalear
todos os preconceitos
estabelecidos”

Rodan

“Seja qual for seu sonho, comece.
Ousadia tem genealidade, poder e magia.”
Goethe


Algumas considerações foram feitas em relação ao Projeto, e concluiu-se que ele parte de uma idéia, que precisa ter uma mobilização (de alunos, professores e direção), um planejamento, ação (atividades que vão fazer o projeto acontecer) e uma avaliação (ver o que valeu apena)
Formou-se grupo de cinco pessoas para as primeiras trocas iniciais e depois uma roda maior onde os projetos escritos pelos participantes foram apresentados.Vários assuntos foram abordados e uma pequena súmula ficou registrada.


PROJETO

1-- Levantamento do tema
2- Avaliação iniciante (diagnóstico – o que o aluno sabe sobre aquilo)
3- Levantamento de informações (bibliografia (separar material p/esse assunto)
textos/materiais diversos (vídeos, dvd’s..)
4- Prever situação que finalize o projeto (Para que estou escrevendo isso? Vou
montar um jornal? Vou fazer um filme?...)
5- Ação (situações que serão criadas/atividades/histórias que serão contadas...)
6- Avaliação


O encontro terminou com a produção de uma arte gráfica: o jornal

- Classificados
- H.Q.
- Editorial
- Manchete + Matéria
- Receitas
- Horóscopo
- Coluna social / Fofocas
- Palavras cruzadas



Cada grupo ( após um sorteio) ficou responsável pela construção de um artigo / determinada parte do jornal que foi lido no final dessa atividade. A variedade e riqueza dos trabalhos apresentados nos deixaram motivadas e orgulhosas de poder fazer parte de um grupo tão capaz e incentivador.



Uma roda de beijos para todas e até o próximo encontro

Amara Luccia
Prof.Artes
E.M. São Sebastião – 7ª. CRE

PROJETOS



PROJETOS



PRINCÍPIOS DIDÁTICOS

O aluno deve ser o sujeito da própria aprendizagem – A organização das situações escolares deve incluir as conceituações dos alunos sobre os objetos de conhecimento e permitir suas transformações na ação sobre estes objetos, na direção dos saberes socialmente válidos.



As práticas de sala de aula devem superar uma visão estática e descontextualizada do ensino e considerar que as construções em relação ao conhecimento são mediadas pelo modo de aprender das crianças e de ensinar dos professores


Um projeto é uma macro-situação de ensino no transcurso do qual o docente organiza e propõe as situações de classe que permitirão aos alunos aproximar-se progressivamente dos conteúdos.



Ele valoriza a função política da escola e o papel intelectual do educador.



Trata-se de uma série de situações, unificadas por uma finalidade conhecida e compartilhada por todo grupo. O processo de elaboração é coletivo dos alunos com seu professor.


As propostas de trabalho não devem ser descontextualizadas e arbitrárias. A aprendizagem precisa ser significativa – O aluno constrói o seu conhecimento atribuindo significado e sentido aos conteúdos escolares e o professor orienta, através de sua atuação, o grau de amplitude e profundidade dos significados que podem ser construídos. O aluno precisa utilizar o conhecimento em situações distintas – transferência de aprendizagem
Transdisciplinar – As propostas de trabalho devem possibilitar a aprendizagem de conteúdos de diferentes áreas de conhecimento. Devem favorecer que o aluno possa estabelecer o maior número possível de relações entre conceitos de diferentes disciplinas. O projeto é um novo objeto de conhecimento que não pertence a nenhuma disciplina.



O aluno enquanto produtor de linguagem. As ações devem ser no sentido de formar usuários e produtores de diferentes tipos de linguagem. A linguagem produzida e utilizada na escola deve ser a mesma produzida socialmente, com todas as suas funções e usos específicos. Aprender está relacionado com elaboração de cultura.











COMO APRESENTAR E DESENVOLVER PROJETOS PEDAGÓGICOS ?








1) LEVANTAMENTO DO TEMA
¨ O tema do projeto deve estar relacionado com aquela comunidade (um problema, algo que interroga, que mexe com o afeto..)
¨ Os educadores e alunos devem investigar um tema pelo qual se apaixonem. Devem explorar os enigmas, dúvidas e questões, não apenas fatos




2) AVALIAÇÃO INICIANTE
¨ Os alunos devem fazer o exercício do pensar. O que precisam aprender não são conteúdos e sim aprender a pesquisar, aprender a aprender.
¨ Os conteúdos devem sempre ser trabalhados a partir do levantamento de hipótese e do que os alunos já sabem



3) LEVANTAMENTO DE INFORMAÇÕES, BIBLIOGRAFIA, TEXTOS, MATERIAL....
¨ O projeto supõe uma concepção de aprender que leve em conta vozes distintas
¨ Importância de levantar materiais e recursos diversos, assim como ouvir os alunos através de diferentes meios.
¨ Professores e alunos devem pesquisar juntos, todos se transformam em pesquisadores.



4) PREVER SITUAÇÃO QUE FINALIZE O PROJETO
¨ Esta deve cumprir três funções básicas: dar destino final às produções dos alunos; possibilitar que os alunos possam estar comunicando suas aprendizagens e permite a avaliação e a auto-avaliação sobre os estudos realizados.
¨ Esta deve cumprir três funções básicas: dar destino final às produções dos alunos; possibilitar que os alunos possam estar comunicando suas aprendizagens e permite a avaliação e a auto-avaliação sobre os estudos realizados.



5) ENCAMINHAMENTO DA AÇÃO
¨ Orientações Didáticas – ações que levam adiante o projeto
¨ Etapas previstas
¨ Sistematização do conhecimento


6) AVALIAÇÃO

Três esferas diferentes e complementares:
¨ Avaliação da aprendizagem dos alunos – comparar situação inicial (conhecimento anterior), situação em processo de apropriação e situações onde já utiliza o conhecimento.
¨ Avaliação dos Procedimentos didáticos do educador – Avaliar se os encaminhamentos dados foram fatores de eficiência ou não.
¨ Avaliação do Projeto – Avaliar o projeto como um todo em relação a adequação e eficiência para promover a aprendizagem.


REFERÊNCIAS:
Fernando Hernández
Escola da Vila
Madalena Freire


* Cacá enviou este texto por email






terça-feira, 16 de setembro de 2008

RECEITA DO AMOR PELOS LIVROS


RECEITA DO AMOR PELOS LIVROS


Ingredientes

Bom acervo
Ambiente agradável
Articulador especial
Tecnologias diversas
Criatividade em abundância
Ouvintes à gosto


Modo de fazer

Pegue o articulador especial, coloque num ambiente agradável com um rico acervo e dê uma mexidinha.
Misture as tecnologias diversas com bastante criatividade e acrescente ouvintes à gosto.
Certifique-se de que todos se apaixonem por este sabor e multipliquem várias fatias desse bolo entre todos da comunidade.


Rendimento:

INFINITO

Grupo:
Ana Léa Maia
Glória Diniz
Mary Inêz

quinta-feira, 11 de setembro de 2008


SALA DE LEITURA
PROCURA BOAS IDÉIAS
PARA CRIAR PROJETO INSTIGANTE
SOBRE MONTEIRO LOBATO!!!!
SUELI, BETH, HELACY,ANAELMIRAE E LAURA
HORÓSCOPO



VIRGEM 22/08 a 23/09

Período favorável à realização de grandes projetos.
A lua crescente influencia positivamente na previsão de seu trabalho.
Suas idéias fluirão, mobilizando parcerias e fortalecendo seu planejamento.
Cuidado! Suas ações poderão ser prejudicadas pela ausência em turma de professores de qualquer sígno.
Com a influência do sol, faça bom uso das tecnologias.
Avalie com cuidado e siga em frente!
TÂNIA MARA, SUZANA, AMEDÈA, ROSELICE E CRISTINA

terça-feira, 9 de setembro de 2008

Compartilhando os olhares

2º ENCONTRO - Dia 04/09/2008
ROTA: Trilhas Biográficas


PERCURSO: Eu,sujeito-autor-criador de história

EDUCADORA: Arheta


"COMPARTILHANDO OS OLHARES"


Iniciamos nossa viagem fazendo um aquecimento físico-emocional. Brincamos bastante e despertamos nosso lado criança.
A atividade das mãos foi muito interessante pois além de estimular nossa atenção e colaboração, nos mostrou que sempre há oportunidades de mudança e recomeços.
Logo após, desfrutamos da tranqüilidade do quintal onde encontramos "a grande teia" e em pequenos grupos passamos por ela construindo nosso caminho.


De volta à sala, Arheta nos mostrou o livro ZOOM.

Zoom é um livro provocante, sem palavras, pode ser "lido" de frente para trás e de trás pra frente. Temos a impressão de nos afastarmos ou nos aproximarmos de cada página. É uma aventura surpreendente e filosófica.


Nossa conversa girou em torno do foco do nosso olhar, caminhar para seguirmos outros caminhos, conversar sobre as escolhas, olhar a tecnologia de forma positiva.

Utilizando o laptop e o datashow Arheta nos mostou a poesia Mapa da Anatomia: o Olho. Vários olhos (e olhares) desfilaram diante de nós. Devíamos escolher um que dialogasse com a nossa história. Cada um fez sua escolha e nos relacioamos com a imagem através de um movimento, um gesto registrados nas câmeras digitais e celulares. Nessa atividade percebemos que podemos usar as mídias de forma a enriquecer as atividades em classe, trabalhar as diversidades num mundo tecnológico.

Arheta nos convidou a compartilharmos com ela a leitura de "O "EQUILIBRISTA"

A vida de um equilibrista está sempre por um fio. Tentando se manter sobre esse fio chamado "vida", ele vai construindo sua trajetória.
O equilibrista descobre que não há outro lugar para viver, senão em cima de um fio. E sobre esse fio, constrói seu caminho sem se importar com a opinião dos outros.

Conversamos sobre nossos diversos caminhos, seja na vida pessoal, social ou profissional. Iniciamos uma atividade plástica onde devíamos focar um caminho percorrido por nós e registá-lo de forma criativa e poética. Expomos nossos trabalhos no corrimão da escada ( que me pareceu meio mágica).

Finalizamos nossas atividades (que pena...) com a "roda do beijo" .

Maravilha!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

Um beijo para todos!

Cristina.

CIEP 08.33.505 Aracy de Almeida