sábado, 13 de dezembro de 2008
sexta-feira, 28 de novembro de 2008
OS FESTEJOS DE FIM DE ANO (2008-2009)
FELIZ 2009!!!
sexta-feira, 7 de novembro de 2008
Aos que passam pela nossa vida Saint Exupery
Passa sozinho...
Porque cada pessoa é única para nós
passa sozinho , mas não vai só....
sábado, 1 de novembro de 2008
sexta-feira, 31 de outubro de 2008
quinta-feira, 30 de outubro de 2008
1) Música para abrir a rádio (Viagem Maluca)
2) Locutor: A Rádio Itear está no ar...
3) Vinheta: Música Aquarela
4) Locutor: Está no ar o Programa Viajando no Tear
Um Programa feito para quem gosta de criar!
Num oferecimento do Departamento de Mídia e Educação da SME, em parceria com o Instituto TEAR.
5) Vinheta: Música Aquarela
6) Locutor: Bom dia ouvintes!
Estaremos hoje fazendo uma apreciação crítica sobre o
Curso Arte e Mídia na Educação.
7) Spot: Aconteceu minha gente
Encontros bem diferentes.
Você precisava ver.
Esses encontros diferentes.
Camila traçou rotas.
Aretha falou de escolhas.
Cacá trabalhou projetos.
E Sérgio orientou caminhos.
Aconteceu minha gente
Encontros bem diferentes.
Camila muito sabida
Buscava sempre saída.
O Sérgio com seu disfarce
Mexeu com toda a classe.
Aconteceu minha gente
Encontros bem diferentes.
Camila mostrava umas fotos
Aretha mexia o corpo
Sérgio escondia as mídias
E Cacá projetos fazia
Professores antenados
Com as mídias
E tão contentes, tentes ...
8) Vinheta
9) Boletim: A viagem começou...
Rotas, trilhas, planos... Tudo traçado.
Agora iniciar viagem dentro do próprio ser.
Eu, sujeito – autor – criador de história.
Continuo caminhando e agora faço leituras, são muitos olhares.
Preciso escolher. Minhas escolhas me constitui.
Que meios utilizarei para continuar o meu percurso e torna-lo mais
criativo, sensível, imaginativo, expressivo?
Navegando eu vou, talvez mudando rotas, mas não esquecendo de colocar
na minha prática, diferentes mídias que possibilitem uma viagem
prazerosa e fantástica.
E a viagem continua, mas fica na memória um Porto Seguro que posso
ancorar sempre que precisar; Porto Instituto Tear!
10) Locutor: E a nossa Rádio termina aqui.
Ano que vem a gente volta ...
quarta-feira, 29 de outubro de 2008
Brincadeira do Anjo Oculto
- Preparem uma caixa grande e bonita que fique num local para acesso dos professores e funcionários;
- Confeccione anjinhos em dobradura com o nome de todos escondidinho e depois distribua;
- Cada participante será o Anjo de outro participante (daquela pessoa que tirou no sorteio);
- Cada Anjo ficará responsável por cuidar do seu protegido deixando mensagens e lembrancinhas na caixa sem que seja identificado até o dia do Anjo Oculto.
- Dica: As mensagens e lembranças devem estar bem disfarçadas, digitadas ou em recorte e colagem para que não sejam identificadas;
Essa brincadeira é linda e pode começar no início do ano , de um trimestre ou de um Mês. Brinquem!!!
Com carinho, Roseane
terça-feira, 28 de outubro de 2008
4LF4B3TO
Lendo números!
Veja só como seu cérebro é esperto!
Leia esta mistura de letras e números abaixo:
segunda-feira, 27 de outubro de 2008
Para refletir...
quarta-feira, 22 de outubro de 2008
OBJETIVO PRINCIPAL: Formação de leitores em Escola de Educação Infantil.
OBJETIVO ESPECÍFICO: Utilizar a rádio na Escola como veículo de propagação de histórias, contos e poesias, proporcionando à comunidade escolar a oportunidade de ouvir vários tipos de narrativas, de modo a trabalhar a atenção, a concentração e a percepção auditiva, assim como a oralidade.
METODOLOGIA: Duas vezes por semana, nos dois turnos, usar a rádio como veículo de contação de histórias. Cada dia um professor ou funcionário ficaria responsável pela história do dia. Aos poucos poderia se introduzir pequenas informações, curiosidades, piadas, de acordo com o interesse do grupo.
RECURSOS: Caixas de som espalhadas pelo corredor da Escola; microfone; amplificador.
PERÍODO DE REALIZAÇÃO: Durante todo ano letivo.
AVALIAÇÃO: Realizada durante todo processo.
PROFESSORA LAURA
E.M. BÁRBARA OTTONI
PROJETO RÁDIO ESCOLA
JUSTIFICATIVA
Sendo o rádio um recurso tecnológico capaz de resgatar e valorizar a voz dos membros da comunidade, suas formas de articular o pensamento e expressar emoções, vemos a necessidade de incentivar o uso da linguagem radiofônica na prática educativa uma vez que o projeto de rádio já existe na escola.
OBJETIVO GERAL
-Desenvolver o prazer da leitura para a formação de bons leitores.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
· Desenvolver ações onde o rádio seja um instrumento para a consolidação da leitura,
· Exercitar a comunicação oral, aperfeiçoando a objetividade e clareza de exposição do pensamento,
· Reconhecer crianças e adolescentes como produtores de cultura, integrando-os aos meios de comunicação,
· Ampliar as possibilidades de práticas interdisciplinares e transdisciplinares,
METAS A ATINGIR
METODOLOGIA
- Organizar uma equipe de trabalho representada por professores e alunos,
- Discutir, produzir e divulgar as programações da rádio com o intuito de construir estratégias de conscientização da comunidade escolar para as diversas possibilidades de trabalho que o projeto rádio-escola nos oferece,
RECURSOS
* Sala de Leitura
* Laboratório de Informática (Pesquisas na WEB)
* Projeto Político Pedagógico da U.E.
PERÍODO DE REALIZAÇÃO
AVALIAÇÃO
Projeto Jornal da senegal
Objetivo principal:Formação de leitores
Objetivos específicos
-Possibilitar o desenvolvimento da leitura,da escrita e da expressão artística.
-Levar informação e diversão à comunidade escolar.
-Possibilitar o desenvolvimento da auto-estima através da descoberta de novas habilidades.
-Promover a exploração das linguagens do vídeo e da fotografia.
-Desenvolver a curiosidade e o hábito da pesquisa.
Metodologia:
-Manusear o jornal,percebendo sua estrutura.
-Identificar as partes que compõem um jornal .
-Perceber com que linguagem,o aluno melhor se identifica.
-Filmar e fotografar eventos.
-Fazer entrevistas.
-Escrever resumidamente,fatos ocorridos.
-Construir um jornal,utilizando as vivências do aluno na escola e na comunidade.
segunda-feira, 20 de outubro de 2008
projeto
Projeto: Criação do Blog da Noel
Justificativa: Suprir a necessidade observada do uso de novas tecnologias dentro e fora da escola.
Objetivo geral: Formação de Leitores
Perceber a importância de diferentes leituras no universo escolar.
Objetivos específicos: Entender a Sala de Leitura e Laboratório de Informática como
Bem público.
Viabilizar e publicar planejamentos, programações, atividades,
campanhas, acontecimentos, festividades e notícias da UE.
Incentivar a participação de professores como colaboradores e
alunos como comentaristas no blog.
Estimular a criatividade
Ampliar o vocabulário
Estimular sentimentos de respeito, cooperação, organização e
Cidadania.
Metas a atingir: Ao final do projeto espero que alunos das séries mais elevadas e professores tenham se apropriado do espaço do blog.
Metodologia: Uso do Laboratório de Informática e Sala de Leitura como ferramentas para a utilização do blog.
Recursos: Recursos digitais disponíveis na UE ( Nosso Laboratório de Informática ainda não está funcionando)
Período de realização: O projeto irá se desenvolver ao longo do ano letivo de 2009
1º bimestre: Contato com as turmas e apresentação da proposta
2ºbimestre: Criação e divulgação do blog.
3ºbimestre: Participação e cooperação no blog.
4ºbimestre: Avaliação com professores e alunos
Avaliação: De forma contínua ao longo do ano
Professora Maria de Fátima Freitas Pereira
Mat. 10/113364-4
domingo, 19 de outubro de 2008
Sugestão para Maratona de Histórias
http://aventaldehistoria.blogspot.com/
Um pouco de poesia!
quinta-feira, 16 de outubro de 2008
Olá meninas!!!!
Enfim..consegui entrar no blog!!!!
Viva!!!!!!
" A vida é assim mesmo. É sempre possivel deixar o barco atracado ou só navegar nas baías mansas. Ai não há perigo de naufrágio. Mas não há o prazer do calafrio e do desconhecido"
Rubem Alves
Parabéns a todos nós que navegamos em diferentes baias sempre com entusiasmo.
Não sou um professor...
George Bernard Shaw
PARABÉNS PARA TODAS AS VIAJANTES!!!
Beijos, Cacá
quarta-feira, 15 de outubro de 2008
Feliz Dia do Mestre
As bolas de papel na cabeça,
Os inúmeros diários para se corrigir,
As críticas, as noites mal dormidas...
Tudo isso não foi o suficiente
Para te fazer desistir do teu maior sonho:
Tornar possíveis os sonhos do mundo.
Que bom que esta tua vocação
Tem despertado a vocação de muitos.
Parece injusto desejar-te um feliz dia dos professores,
Quando em seu dia-a-dia
Tantas dificuldades acontecem.
A rotina é dura, mas você ainda persiste.
Teu mundo é alegre, pois você
Consegue olhar os olhos de todos os outros
E fazê-los felizes também.
Você é feliz, pois na tua matemática de vida,
Dividir é sempre a melhor solução.
Você é grande e nobre, pois o seu ofício árduo lapida
O teu coração a cada dia,
Dando-te tanto prazer em ensinar.
Homenagens, frases poéticas,
Certamente farão parte do seu dia a dia,
E quero de forma especial, relembrar
A pessoa maravilhosa que você é
E a importância daquilo do seu ofício.
É por isto que você merece esta homenagem
Hoje e sempre, por aquilo que você é
E por aquilo que você faz.
Felicidades!!!
Professor
SER MESTRE
Ser Mestre!(Autor desconhecido)
Tarefa difícil, mas não impossível.
Tarefa que pede sacrifício incrível!
Tarefa que exige abnegação.
Tarefa que é feita com o coração!
Nos dias cansados, nas noites de angústia,
Nas horas de fardo, da tamanha luta,
Chegamos até a nos questionar:
-Será Deus que vale a pena ensinar!
Mas bem lá dentro responde a voz,
A que nos entende e fala por nós,
A voz da noss'Alma, a voz do nosso eu.
Vale sim coragem!
Você ensinando aprende também!
Você ensinando faz bem a alguém!
E vai semeando nos alunos seus,
Um pouco de Paz e tanto de Deus!
domingo, 12 de outubro de 2008
Ao mestre com carinho
quinta-feira, 9 de outubro de 2008
Consegui!!!!!!!
Estou emocionada e tinha que compartilhar com vcs. Consegui, sem ajuda, editar o meu perfil. Não é o máximo? Obrigada pelo estímulo e pelas dicas.
Valeu!
Beijinhos
Beth
terça-feira, 7 de outubro de 2008
6° ENCONTRO
DIA 02/10/08
TRABALHANDO E S P A Ç O
Que dia chuvoso!!!
Para acordar e aquecer, Cacá colocou uma música e propôs ao grupo uma atividade relacionada, é claro, com ESPAÇO.
Ficamos andando pela sala, enquanto a Cacá dava alguns comandos, como:
Andar na ponta dos pés;
Andar com o calcanhar;
Andar com os pés de lado;
Ocupar o maior espaço possível;
Ocupar o menor espaço possível;
Andar em dupla e trio criando um objeto com o corpo ...
Recordamos a brincadeira do Coelhinho na toca e aprendemos uma nova: Labirinto, onde o gato corre atrás do rato.
Recebemos uma folha para desenharmos a nossa Sala de Leitura, com tudo o que tem dentro.
Nos dividimos em pequenos grupos e partilhamos experiências e sugestões para a Sala de Leitura, como arrumação dos livros, prateleiras, etiquetagem etc.
Lembram das fichas que preenchemos no primeiro dia do curso? Pois é, através delas construímos a CONCEPÇÃO DE SALA DE LEITURA, que depois foi comparada com a MULTIEDUCAÇÃO de Sala de Leitura.
Assim terminou mais uma gostosa viagem no Tear...
Beijos e fiquem com Deus!
sábado, 4 de outubro de 2008
O que é leitura?
Os outros são extensão do corpo.O microscópio, o telescópio, são extensões da vista; o telefone é extensão da voz; temos o arado e a espada, extensões do braço.
Mas o livro é outra coisa: o livro é uma extensão da memória e da imaginação.
BOFF (1997, p.9) dá sua contribuição para melhor entendermos os passos percorridos por
um leitor:
“Ler significa reler e compreender, interpretar.
E interpreta a partir de onde os pés pisam.
e qual é sua visão de mundo.
sexta-feira, 26 de setembro de 2008
ATENÇÃO! MATERIAL PARA A PRÓXIMA AULA!
Tudo bem? Preciso que vocês tragam para a próxima aula fotos das salas de leitura onde vocês atuam. Pode ser uma foto de um cantinho que vocês gostam e de outro que acham que precisa ser modificado, 0k?
Pode ser foto em papel ou em alguma mídia ou até na própria máquina.
Aguardo vocês!
Beijos, Cacá
quinta-feira, 25 de setembro de 2008
Porque nosso DNA é incompleto...
As diferenças entre um sábio e um cientista? São muitas e não posso dizer todas. Só algumas. O sábio conhece com a boca, o cientista, com a cabeça. Aquilo que o sábio conhece tem sabor, é comida, conhecimento corporal. O corpo gosta. A palavra "sapio", em latim, quer dizer "eu degusto"... O sábio é um cozinheiro que faz pratos saborosos com o que a vida oferece. O saber do sábio dá alegria, razões para viver. Já o que o cientista oferece não tem gosto, não mexe com o corpo, não dá razões para viver. O cientista retruca: "Não tem gosto, mas tem poder"... É verdade. O sábio ensina coisas do amor. O cientista, do poder. Para o cientista, o silêncio é o espaço da ignorância. Nele não mora saber algum; é um vazio que nada diz. Para o sábio o silêncio é o tempo da escuta, quando se ouve uma melodia que faz chorar, como disse Fernando Pessoa num dos seus poemas.
O cientista soma. O sábio subtrai. Riobaldo, ao que me consta, não tinha diploma. E, não obstante, era sábio. Vejam só o que ele disse: "O senhor mire e veja: o mais importante e bonito do mundo é isto: que as pessoas não estão sempre iguais, ainda não foram terminadas - mas que elas vão sempre mudando..." É só por causa dessa sabedoria que há educadores. A educação acontece enquanto as pessoas vão mudando, para que não deixem de mudar. Se as pessoas estivessem prontas não haveria lugar para a educação. O educador ajuda os outros a irem mudando no tempo. Eu mesmo já mudei nem sei quantas vezes. As pessoas da minha geração são as que viveram mais tempo, não pelo número de anos contados pelos relógios e calendários, mas pela infinidade de mundos por que passamos num tempo tão curto. Nos meus 74 anos, meu corpo e minha cabeça viajaram do mundo da pedra lascada e da madeira - monjolo, pilão, lamparina - até o mundo dos computadores e da internet. Os animais e plantas também mudam, mas tão devagar que não percebemos. Estão prontos. Abelhas, vespas, cobras, formigas, pássaros, aranhas são o que são e fazem o que fazem há milhões de anos. Porque estão prontos, não precisam pensar e não podem ser educados. Sua programação, o tal de DNA, já nasce pronta. Seus corpos já nascem sabendo o que precisam saber para viver. Conosco aconteceu diferente. Parece que, ao nos criar, o Criador cometeu um erro (ou nos pregou uma peça!): deu-nos um DNA incompleto. E porque nosso DNA é incompleto somos condenados a pensar. Pensar para quê? Para inventar a vida! É por isso, porque nosso DNA é incompleto, que inventamos poesia, culinária, música, ciência, arquitetura, jardins, religiões, esses mundos a que se dá o nome de cultura. Pra isso existem os educadores: para cumprir o dito do Riobaldo... Uma escola é um caldeirão de bruxas que o educador vai mexendo para "desigualizar" as pessoas e fazer outros mundos nascerem...
.
RUBEM ALVES
Rubem Alves
terça-feira, 23 de setembro de 2008
Diário de bordo
Vou te contar...
... aconteceu no Tear:
IV encontro do curso Arte-mídia com professoras de Sala de Leitura
por Ana Léa Maia
Primeiro momento:
Dinâmica em círculo
Rosa desanda a roda
Que eu quero encontrar a flor
Aquela que for mais bela
Com ela me abraçarei
Instruções:
1. Fazer uma roda e encontrar um par;
2. Cantar a música acima escrita (melodia da cantiga “O cravo brigou com a rosa”) e ao mesmo tempo bater palmas com o par e olhar nos olhos do mesmo;
3. Ficar atento ao comando da dinamizadora que irá pedir para trocar de par.
Esta atividade explora a ludicidade no processo educativo e ajuda a desenvolver a habilidade em cantar, dançar e olhar o nosso par nos olhos, tudo ao mesmo tempo, por isso algumas colegas consideraram a atividade difícil, porém divertida.
Olhar nos olhos é um ato pouco praticado, por isso é sempre válido começarmos a exercitar este olhar.
Segundo momento:
Roda de Leitura
Caminhos da Magia (Roseana Murray)
Mandala
Círculo que se tece desde o nascimento
Roda mágica que vai se fazendo
Hora por hora, dia por dia
Momento por momento
Bordado de poesia e vento
Com pontos de luz e paixão
Na Mandala tudo cabe
Os amigos, os amores
Os desejos os anseios
Todos os pensamentos
O fogo, a água, o ar e a terra
Mandala: é a palavra sânscrita que significa círculo, uma representação geométrica da dinâmica relação entre o homem e o cosmo. (http://pt.wikipedia.org/wiki/Mandala_%28s%C3%ADmbolo, 23/09/08)
Terceiro momento:
Leitura de mãos
O que as pontas dos dedos é capaz de ler?
Que mão é essa?
A proposta, neste momento, foi que fizéssemos uma leitura de mãos. No início foi uma proposta engraçada, depois foi ficando séria...
Camila pediu que fechássemos os olhos, tocássemos as mãos da colega e sentíssemos sua textura, sua temperatura, etc. A partir deste toque poderíamos dizer algo sobre nossa colega. Pediu também que olhássemos as mãos umas das outras para ler um pouco cada uma.
Como resultado, tivemos leituras diversas, como:
“Me parece ser uma boa professora, uma boa mãe. Uma mão macia...”
“Senti na mão dela, uma mão experiente, uma mão trabalhadora, bem marcada. Tem todas as linhas que nós temos, só que bem marcada...”
Não existe linha igual.
Cada um é um.
Cada linha é uma linha.
Nós somos únicos.
O importante nesta atividade é soltar a imaginação e a sensibilidade!!!
Quarto momento:
Jogo de composição
Este jogo acontece com no máximo seis pessoas, as outras ficam observando e no bloco seguinte outras seis pessoas participam e assim sucessivamente até que a maioria das pessoas participem.
Instruções:
1. Um participante pensa numa situação, entra na roda e faz corporalmente um gesto que tenha a ver com essa situação pensada;
2. Este participante “congela” o gesto;
Espera-se que outros participantes, um a um, entrem na roda para compor a situação com outros gestos que também irão “congelar”;
3. Ao terminar a composição da cena, quem está em volta irá observar e ler a composição;
4. Após a leitura, a dinamizadora bate palma e se desfaz a composição e quem está no meio volta para a roda;
Conversando sobre as composições:
Dando início à conversa, a dinamizadora pede que as pessoas que criaram a primeira cena, a reconstrua para que as que observaram falem sobre a leitura que fizeram.
O interessante desta dinâmica é que tivemos a oportunidade de soltar a imaginação, tanto para iniciar uma composição, quanto para dar continuidade à mesma.
É uma dinâmica muito boa para descontração, pois além de nos movimentar cria um ambiente alegre e descontraído.
Alguns comentários que vale a pena conferir:
O que foi lido: “Na minha opinião, tinham duas pessoas segurando um véu. Parece que ela estava pedindo alguma graça... Havia um anjo por de trás e a outra estava dando uma força.”
O que foi inicialmente pensado: “Eu errei, eu não soube fazer, eu imaginei um baile.”
Quem está envolvido na cena tem uma visão limitada da mesma. Quem está observando e fazendo a leitura da cena, tem uma visão mais detalhada e uma visão geral, porém temos que ter cuidado para que nossa visão de "fora da cena" não seja enganada pelos nossos sentidos.
Cada um faz a sua leitura do seu olhar, da sua vivência.
Quinto momento:
Leitura com o tato
Instruções:
1. Um participante senta-se numa cadeira à frente dos demais;
2. A dinamizadora escolhe um dos objetos que estão numa sacola preta;
3. O participante que está na cadeira coloca as mãos para trás e pega o objeto escolhido pela dinamizadora, sem que ninguém o veja;
4. O participante não vê o objeto, apenas toca o objeto para descreve-lo para os demais;
5. Quem descobre o objeto senta-se na cadeira e incia-se a brincadeira novamente.
Sexto momento:
Leitura de imagem
Neste momento fomos convidadas pela dinamizadora para fazermos a leitura de uma pintura no segundo piso.
O grupo demonstrou encantamento pela escada da casa e surpresa pela dimensão da mesma.
E então o que nós vimos?
“Corpo, olhos, raia, pássaro, borboleta, infinito...”
“A impressão que dá é que estamos no fundo do mar e a claridade é o sol.”
O imaginário está relacionado a estas imagens que armazenamos
no nosso "baú", na nossa memória.
Como o educando pode aprimorar sua expressão?
Nas artes não tem feio nem bonito, mas no cotidiano escolar
o educador pode dizer: você pode mais!
Após termos feito todas estas leituras (do olhar, da poesia, das mãos, de cenas, de imagens), depois de termos experimentado no corpo estas várias experiências de leitura, comentamos sobre o ato de ler:
- Estamos lendo o tempo todo;
- É um desafio;
- Não lemos apenas com os olhos;
- Para ler é preciso ter sensibilidade e estar aberto;
- Para ler é preciso usar todos os sentidos;
- Cada um tem a sua leitura;
- A mesma leitura se renova;
- A leitura está relacionada às vivências do leitor;
imaginação - sensibilidade - criação - percepção
Sétimo momento:
Filme: Um olhar vale mais que mil palavras
A conclusão que chegamos ao assistirmos a este curta é que nós, na maioria das vezes, ao fazermos nossa leitura inicial, podemos fazer uma leitura equivocada de uma determinadaa situação.
A partir da nossa leitura nós avaliamos a situação, as pessoas, etc.
Quando descobrimos que nossa interpretação foi equivocada, ficamos surpresos, pois nossa tendência é acreditarmos que a nossa interpretação é a mais correta.
Oitavo momento:
Esta nova geração é a geração que vem ao mundo primeiro pela imagem, as mães conhecem os filhos primeiro pela imagem (ultrassonografia) e depois "ao vivo e a cores". Com isso podemos questionar se essa geração é distinta da geração anterior.
quarta-feira, 17 de setembro de 2008
Um dia diferente
Educadora: Maria Clara
Escriba: Amara Luccia (7ª. CRE)
O encontro iniciou com uma performance bem divertida onde uma majestosa roda se formou ao som da música “tindo le lê” que animou o grupo, instigando-o a participar. A medida que o refrão se repetia, cada participante introduzia uma nova ação, para dar continuidade a parte cênica dessa atividade. Sentimo-nos como as crianças da pintura de Milton da Costa e o resultado ficou assim:
O ABRE A RODA tindo le lê
O abre a roda tindo la lá
O abre a roda tindo le lê
Tindo le lê
Tindo la lá.”
“ MÃO NA CINTURA tindo le lê
Mão na cintura tindo la lá
Mão na cintura tindo le lê
Tindo le lê
Tindo la lá.”...
(Outras ações para a roda)
Abraçadinhos
Apontando para o centro
Sacode os braços
Para o outro lado...
(Pensamento para essa atividade)
“Tá cansada, senta
Se acredita, tenta
Se tá frio, esquenta
Se tá fora, entra.”
Lenine
Após o uso da linguagem corporal, uma outra linguagem foi explorada - a da escrita - Com a poesia de Maria Mazete / música de Denise Mendonça “ o grupo esbanjou criatividade ao completar com alguns versos o texto a seguir:
"Aconteceu minha gente
Um dia bem diferente
Você precisava ver
Esse dia diferente
...............................
............................... Individual
A apresentação ocorreu mais uma vez com movimentação em círculo e cantoria do grupo onde cada participante ia incorporando à música os versos criados.
( pensamento para essa. atividade)
Se é do mato, amanse
Trabalhou, descanse
Se tem festa, dance
Se ta longe, alcance
Use sua chance
Lenine
Houve uma pausa para reflexão .... Questionou-se, também, sobre as mudanças que se quer fazer na sala de leitura e para aprofundamento dessas questões ... um momento de DELEITE– com a história “ABRINDO CAMINHO” de Ana Maria Machado, da editora ÁTICA – que também faz um tributo à Tom Jobim.
Após debate do texto , cada participante recebeu uma folha que foi dobrada em forma de livro e escreveu na parte interna lado esquerdo (onde estou?)(pedra/céu/rio)
na parte interna lado direito (onde quero chegar?)....(ponte/estrada/túnel)
no verso da folha (um projeto de trabalho)
“O verdadeiro artista
Expressa sempre
O que pensa,
Ainda que faça
cambalear
todos os preconceitos
estabelecidos”
Rodan
“Seja qual for seu sonho, comece.
Ousadia tem genealidade, poder e magia.”
Goethe
Algumas considerações foram feitas em relação ao Projeto, e concluiu-se que ele parte de uma idéia, que precisa ter uma mobilização (de alunos, professores e direção), um planejamento, ação (atividades que vão fazer o projeto acontecer) e uma avaliação (ver o que valeu apena)
Formou-se grupo de cinco pessoas para as primeiras trocas iniciais e depois uma roda maior onde os projetos escritos pelos participantes foram apresentados.Vários assuntos foram abordados e uma pequena súmula ficou registrada.
PROJETO
1-- Levantamento do tema
2- Avaliação iniciante (diagnóstico – o que o aluno sabe sobre aquilo)
3- Levantamento de informações (bibliografia (separar material p/esse assunto)
textos/materiais diversos (vídeos, dvd’s..)
4- Prever situação que finalize o projeto (Para que estou escrevendo isso? Vou
montar um jornal? Vou fazer um filme?...)
5- Ação (situações que serão criadas/atividades/histórias que serão contadas...)
6- Avaliação
O encontro terminou com a produção de uma arte gráfica: o jornal
- Classificados
- H.Q.
- Editorial
- Manchete + Matéria
- Receitas
- Horóscopo
- Coluna social / Fofocas
- Palavras cruzadas
Cada grupo ( após um sorteio) ficou responsável pela construção de um artigo / determinada parte do jornal que foi lido no final dessa atividade. A variedade e riqueza dos trabalhos apresentados nos deixaram motivadas e orgulhosas de poder fazer parte de um grupo tão capaz e incentivador.
Uma roda de beijos para todas e até o próximo encontro
Amara Luccia
Prof.Artes
E.M. São Sebastião – 7ª. CRE